Num piscar de olhos, os AI Influencers invadiram a passarela virtual — e não pediram licença, não.
Em vez de carne e osso, são códigos, dados e algoritmos vestindo o look do dia.
Prepare-se: o futuro já está fazendo publi no seu feed. E você nem notou.
AI Influencer é a palavra da vez. Não há como negar: algoritmos ganharam carisma, sotaque e até bad hair day.
Marcas de luxo, como Prada e Balenciaga, já se curvaram aos encantos dessas criaturas digitais.
O mundo publicitário? Aplaude de pé. E, claro, calcula cada engajamento como se fosse ouro líquido.
Mas nem tudo são flores de silicone: há quem veja nesse novo rosto um reflexo pálido da nossa vaidade cibernética.
Os influenciadores artificiais não comem, não dormem, não erram. E talvez seja aí que more o perigo.
A indústria fashion descobriu seu novo xodó. E, surpresa: ele não tem CPF.
Com visual de passarela e postura de estrela, Lil Miquela posa sem piscar — literalmente.
Estilistas amam a maleabilidade: um clique, uma pose; um comando, uma campanha. Sem ego. Sem cachecê.
“Você nunca reclamou de uma IA no camarim.” — confidenciou um produtor da Vogue.
A moda, sempre vanguardista, abraçou a estética pós-humana com um sorriso (e um filtro AR).
Marca | AI Influencer | Campanha |
---|---|---|
Prada | Lil Miquela | MFW Virtual Experience |
Balmain | Shudu | Coleção Digital Icons |
Dior | Imma | #Diorskin Future Campaign |
Samsung | Rozy | Galaxy AI Experience |
O relógio bate meia-noite e… plim! A AI está online, maquiada e pronta pro Reels.
AI Influencers não têm TPM, não cansam e tampouco desligam o celular — porque, bem, eles são o celular.
Isso causa um terremoto silencioso no mercado: quem trabalha 24h por dia sem sindicato nem wi-fi ruim?
A linha entre humano e máquina se torna tão turva quanto um filtro exagerado de beleza.
“Será que eu ainda sou relevante?” — pensa o influenciador real, enquanto a IA sorri pixelada e perfeita.
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